A VIDA E SUAS ESCOLHAS

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 A VIDA E SUAS ESCOLHAS

Textos base: Malaquias 3:18 e Deuteronômio 28.

“Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não o serve”.

O texto apresenta uma palavra rema, isto é dirigida a duas classes de pessoas bem específicas: os justos e os ímpios. Deus, mais uma vez, declara qual será o futuro dos bons e dos maus. A acepção dessas pessoas acontece por conta da obediência ou a falta dela.

Como o povo se queixa de Deus, dizendo que não adianta seguir os Seus mandamentos, justificando que os desobedientes e rebeldes não são castigados, o Senhor responde que no Dia do Juízo, Ele fará prevalecer o seu julgamento com fidelidade.

A Bíblia Sagrada nos diz que Deus é o legislador e juiz e não nos compete fazer julgamentos de qualquer natureza. Somente Ele sabe julgar por que é justo. Ele criou os mandamentos para nos ensinar a trilhar os caminhos retos como, também, para que sua justiça seja feita. Ele não contradiz em nada o que ele mesmo ordenou.

Percebemos que o povo murmura e se sente injustiçado, perseguido e infeliz. Atribui seus fracassos ao Senhor até que é confirmada a diferença entre as pessoas boas e as más.

Em Salmos 1:1-6 que, também, é classificado como Salmo da Lei, o salmista coloca diante das pessoas os dois caminhos que elas podem seguir, sendo o resultado final felicidade e sucesso ou condenação. A felicidade das pessoas que obedecem à Lei de Deus e o fim das pessoas más. O senhor dirige e abençoa a vida daqueles que lhe obedecem, porém o fim dos maus são a desgraça e a morte.

Assim, haverá um Dia em que todos serão julgados. Cabe à pessoa fazer suas escolhas. Deus não obriga ninguém a nada. Ele deu o livre arbítrio para a pessoa tomar suas decisões. Entretanto, ele teve o cuidado de elaborar os mandamentos, conforme o Pentateuco, com o propósito de instrui a todos os seres humanos.

Deus quer ter maior comunhão com o povo; quer ficar perto e não abre mão daqueles que Ele escolheu. Todavia, por ser justo e leal, jamais recompensará os ímpios e estes não herdarão a vida eterna.

O nosso Deus é um Deus que tem sentimentos. Ele é nosso amigo, companheiro, consolador e pai. Nós, na condição de filhos, devemos obedecer e respeitar o nosso criador. A criatura não pode e nem deve se sobrepor ao seu criador. Então, o fruto da desobediência é o pecado que separa o homem de Deus.

Quem desobedece a Deus, obedece ao diabo e anda na escuridão. Quem obedece a Deus, terá seus direitos garantidos no céu. Jesus cristo disse que iria preparar as moradas para aqueles que nele creem. As promessas do Senhor são muitas e estando em sua total dependência, seremos mais do que vencedores.

O capítulo 28 de Deuteronômio está dividido em duas partes distintas: as bênçãos para os obedientes e os castigos para os desobedientes. Moisés entrega as bênçãos que os israelitas vão receber se obedecerem às Leis de Deus. Ele é o porta-voz de Deus e se reporta ao povo dizendo: “E será que, se ouvires a voz do SENHOR, teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu te ordeno hoje, o SENHOR, teu Deus, te exaltará sobre todas as nações da terra. E todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, quando ouvires a voz do SENHOR, teu Deus”. (vs 1 e 2). Em seguida descreve uma relação de seis bênçãos que se encontram nos vs. 3-8. Nesse mesmo monte Gerizim, Moisés também fala sobre as maldições que Deus fará cair sobre os israelitas se eles não obedecerem às Leis de Deus. Ele, diz: “Será, porém, que, se não deres ouvidos à voz do SENHOR, teu Deus, para não cuidares em fazer todos os seus mandamentos e os seus estatutos, que hoje te ordeno, então, sobre ti virão todas estas maldições e te alcançarão”. (v.15).

Tais maldições se encontram nos vs 16-19 e tomam o lugar das seis bênçãos que foram citadas anteriormente.

 É importante observar, que na dispensação da Lei, as promessas de ameaças de maldições eram bem maiores do que as promessas de bênçãos.

Na Nova Aliança os cristãos são resgatados não apenas das ameaças e maldições da Lei, como também têm recebido maiores e superiores promessas, relativamente à Antiga Aliança, conforme afirma o autor de Hebreus:

“Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de um melhor pacto, o qual está firmado sobre melhores promessas.” (Hb 8.6).

Nos versículos 45 ao 68, Moisés termina o seu segundo discurso, lembrando as terríveis maldições que Deus vai mandar sobre os israelitas se eles não obedecerem às Leis e aos Mandamentos que o Senhor deu. Eles serão levados prisioneiros para uma terra estrangeira, onde sofrerão os piores castigos. Essa terra é o Egito.

Vale salientar que Deus dá bênçãos imensuráveis a todos aqueles que O obedecem. Mas, Ele também, por vezes precisa castigar, a fim de corrigir os filhos desobedientes. Ele é Pai e sempre quer o melhor para seus filhos. É, praticamente, “obrigado” a adotar medidas disciplinares para consertar o filho que deseja seguir segundo o seu próprio coração.

Certa vez Jesus disse: “Quem nunca pecou que atire a primeira pedra”. Isso equivale dizer que todos somos pecadores, mas quando reconhecemos, confessamos e pedimos perdão a Deus, Ele está sempre disposto a nos perdoar. O arrependimento nos impulsiona a tomar decisões importantes e, consequentemente, fazer a vontade do Pai.

As Escrituras Sagradas são fonte de sabedoria e continuam atualizadas porque Deus não muda jamais. Ele é o mesmo de ontem, de hoje e de eternamente. Ele cumpre com suas promessas e ainda afirma: “Passará o céu e a terra, mas minhas palavras não passarão”. É fundamental que façamos nossas escolhas certas para que possamos ter vida e vida em abundância.

Comentário: Afra de Souza Lira.

Graduada em Letras. Pós-graduada em Língua Linguística e Literatura.

Fonte da Imagem: INTERNET

Euclides da Cunha-BA. 05/10/2013.