domingo, 24 de março de 2013

COISAS LINDAS DA NATUREZA

COISAS LINDAS DA NATUREZA

            A beleza agrada aos olhos, mas é a doçura que encanta a alma”. (Voltaire)
            Quão sábias e expressivas essas palavras. Esse pensamento traduz o real sentido da vida, que aqui está representada por essa maravilha da natureza. A beleza dessa árvore, em formato de cadeira, com certeza agrada aos olhos, mas ela, por si só, é suficiente para, com sua doçura, encantar a alma? Isso talvez aconteça com um número reduzido de pessoas que ainda conseguem desvencilhar-se do azedume que, por falta de amor, se enraíza no coração povoando-o de mágoas e ressentimentos.
            Quantas vezes admiramos o canto dos pássaros? Temos tempo para contemplar a beleza de uma noite estrelada e enluarada? E o nascer e o pôr do sol são vistos diariamente? A Natureza não merece nosso respeito e atenção? Para que possamos entender essas “coisas lindas da natureza” precisamos, antes de tudo, olhar para o nosso “eu interior” de forma subjetiva e analisar nossas ações, policiar a nossa maneira de falar, jogar fora tudo aquilo que nos afasta da presença soberana de Deus, porque Deus fez a natureza para o homem contemplá-Lo por Sua plenitude e perfeição. Qual arquiteto faria uma proeza natural como essa? Nenhum. Ninguém constrói uma obra- prima como essa visto que ela é viva.
            Provavelmente alguém questione: o que tem a ver a gravura com o título do texto, o pensamento de Voltaire e o desenvolvimento desse enredo? A resposta é simples e objetiva: “tudo”. Uma coisa vai se entrelaçando na outra e, dessa tessitura, nasce ou gera dentro das pessoas, conscientes, o desejo de pensar e repensar acerca do que se denomina “razão versus emoção”. Mas, por quê? Porque da mesma fonte não pode jorrar água doce e salgada ao mesmo tempo. Somente os sábios valorizam e desfrutam o que de melhor a vida pode oferecer.
            Já que é a doçura que encanta a alma, isso é agradável e faz bem ao coração e aos olhos de Deus. Em Provérbios 27:9, lemos o seguinte: “O óleo e o perfume alegram o coração; assim o faz a doçura do amigo pelo conselho cordial”. Tais ensinamentos nos remetem a uma reflexão sobre o que somos e o que precisamos ser. Então vamos juntar os elementos que configuram o presente texto: arvore que simboliza a Natureza e que é criação de Deus; o pensamento de Voltaire, a construção do texto, a exaltação a Deus, à vida pessoal e, finalmente os ensinamentos que encontramos em Provérbios. Assim, faço um convite muito especial: vamos sentar nessa “cadeira-árvore” para mergulharmos dentro de nós mesmos e meditarmos sobre o nosso papel dentro desse contexto?
Atividade: Comente o texto com seus alunos nas aulas de Filosofia, Língua Portuguesa e Ensino Religioso.
Autora do texto: Professora Afra de Souza Lira.    
Graduada em Letras.
Pós-graduada em Língua, Linguística e Literatura.
Euclides da Cunha-BA. Em 24.03.2013.